The End

A Ilha dos Escravos, de Francisco Manso, encerrou no sábado, dia 12, a mostra de cinema cabo-verdiano "Cinema e os 35 Anos da Independência".

Ao todo passaram 17 filmes, entre documentários, longas e curtas-metragens de ficção. Realizaram-se duas sessões de cinema móvel, nas localidades de Sâo Tomé e São Francisco, e dois workshoos orientados por realizadores cabo-verdianos e com participação de estudantes universitários. Estiveram presentes cinco dos realizadores com filmes exibidos na mostra.

A organização agradece a todos quanto colaboraram neste projecto.


A ministra da Cultura, Fernanda Marques,
entre organizadores, participantes e convidados da mostra de cinema

Ùltimas Sessões

Chega hoje ao fim a mostra de cinema cabo-verdiano "Cinema e os 35 Anos da Independência" que decorre no Auditório Nacional Jorge Barbosa desde o dia 07 de Junho.

No último dia do evento, serão três as sessões de filmes oferecidas ao público:

ÀS 16h30 passsa Batuque, a Alma do Povo, de Júlio Silvão. Uma viagem pelos bastidores dos grupos de batuque da capital cabo-verdiana.

A seguir, uma série de curtas metragens (Risco Zero, Kel Otu Lado di Janela, Ojala Que Puedas...), algumas de ficção, outras documentais. E a fechar, às 20 horas, a oportunidade de ver ou rever A Ilha dos Escravos, de Francisco Manso. Esta co-produção Portugal-Cabo Verde - Brasil estreou em 2008 na cidade da Praia, onde foi em parte rodada.

E com estes, completa-se o leque de 12 filmes exibidos durante os seis dias da mostra. Alguns tiveram sessões extras no Cinema Móvel, actividade que levou a algumas zonas rurais dos arredores da capital um pouco da magia do cinema.

Desta mostra de cinema, organizada pela Auditório Nacional Jorge Barbosa/JM Produções e enquadrada nas comemorações dos 550 Anos do Descobrimento de Cabo Verde e 35 da Independência Nacional, fizeram também parte dois workshops destinados a estudantes universitários e dinamizados pelos cineastas Guenny Pires e Leão Lopes.

Workshops para Estudantes II

Leão Lopes esteve ontem, 11, na Universidade de Cabo Verde para orientar um workshop sobre a Criação de Um Guião Cinematográfico destinado aos alunos dos cursos de Comunicação e Multimédia e de Linguas, Literatura e Cultura. Presentes estiveram também alguns docentes e técnicos da Uni-CV.


Com este workshop o cineasta pretendeu deixar aos estudantes algumas bases para a escrita de um guião, uma escrita, segundo ele, mais técnica e mais exigente do que a escrita da prosa ficcional.


Enquadrado na mostra de cinema cabo-verdiano que termina hoje na cidade da Praia, estes workshops tinham por objectivo criar nos jovens o interesse pela área do cinema, concretamente para a produção de conteúdos cinematográficos, de modo a contribuir para o crescimento da produção audiovisual nacional.












Filmes em Sessão Hoje

A mostra de cinema cabo-verdiano, em exibição no Auditório Nacional, aproxima-se do seu fim. Hoje, sexta-feira, mais duas sessões:

Às 18h30 passa Songs of Badios, um documentário do americano Gei Zantzinger, sobre música cabo-verdiana e com a cantadeira Bibinha Cabral em foco.

Logo a seguir, às 19h30, Paulo Cabral estreia Couva da Moura: Portugal ou Cabo Verde II. O filme tem como tema central a condição social do caboverdeano em Cova da Moura: a origem e a evolução do bairro, a situação actual e, mais particularmente, a relação dos habitantes com o local e com a polícia.
As relações interculturais dos seus habitantes e as vantagens e desvantagens da imigraçao também são abordados.


O filme é realizado e produzido por Paulo Cabral e tem a duração de 36 minutos.


Boa sessão!

Workshops para Estudantes

Depois do workshop com Guenny Pires, na Universidade Jean Piaget, (ver imagens abaixo), a Uni-CV recebe amanhã, 11, pelas 10 Horas, no auditório do Campus do Palmarejo, o workshop com Leão Lopes.
O autor de Ilheu de Contenda irá abordar com os alunos da universidade pública as técnicas de contrução de um guião cinematográfico.



O público também é convidado a participar.









Cinema Móvel

Uma das ambições desta Mostra de Cinema Cabo-verdiano é fazer chegar a um vasto público filmes que retratam o país, as suas gentes, a sua cultura, a sua história e as suas estórias.

Ciente de que existem camadas da população que não têm acesso – por razões de ordem diversa – às salas de espectáculo, onde usualmente são exibidos estes filmes, a organização desta mostra propôs-se a levar até algumas localidades da periferia da cidade da Praia um pouco da magia do cinema.

Assim, na terça-feira, dia 08, a população da zona de São Tomé teve a oportunidade de ver o filme Kontinuasom, do espanhol Oscar Martinez, que aborda a criação musical cabo-verdiana entrelaçada ao dilema da imigração.

A sessão foi um sucesso absoluto, com a vasta assistência a aplaudir, entusiasmada, passagens do filme e o final da fita protagonizada por Bety, bailarina do grupo de dança Raiz di Polon.

E hoje,dia 10, será a vez da localidade de São Martinho receber uma sessão de cinema móvel. Espera-se o mesmo sucesso registado em São Tomé.

Filmes em Sessão Hoje

Depois da boa afluência de público na sessão das 18h30 de ontem, com o filme Kontinuasom a contar com miúdos e graúdos na plateia, a mostra prossegue hoje com mais dois títulos:


Às 18h30 será exibido O Percurso de Cabo Verde, de Guenny Pires. Ficha técnica e sinopse do filme disponíveis aqui.
Na segunda sessão, às 20 horas, é a vez do famoso drama de Ana Lisboa, Cabo Verde Nha Cretcheu. Consulte aqui os dados sobre o filme.


Boa sessão!